daí a passagem mais barata era pela internet. direto na empresa que voa.
Fiz reservas, escolhi lugares(todos na janela) o dinheiro já estava na conta mas bem na hora de comprar... eu num tenho cartão de crédito!
pesquisa daqui, pergunta ali. É uma tendência mundial: Todas as pessoas do mundo(entre as que eu conheço)estão com seus cartões bloqueados.
Pela agência sai um tanto mais caro... esse preço no site parece até mentira, na verdade.
Pego o telefone, o cara tá lá no panamá falando português com um sotaque difícil, o som tá ligado e eu tô confusa. Como posso fazer, moço? Boleto bancário parece a solução, é só depositar numa agencia do Citibank. ok. estica minha reserva pra 5 dias. legal.
Mas em Volta Redonda não tem agência Citibank. carai.
A outra opção: direto num escritório copaairlines. que ficam no panamá, são paulo, ou rio... mas se eu for ao Rio pagar isso gastarei tanto quanto comprar por uma agencia... merda! segunda-feira vejo isso.
Era sábado, jessica me diz que tá indo ao Rio de carro, volta no dia seguinte. Nem pestanejei pulei dentro da carona e domingo à noite estavamos no Rio.
Uma segunda feira muito agradável, nenhum engarrafamento e ônibus com lugar pra sentar. Despenco as 15h num escritório vazio, o endereço: avenida atlantica.
Depois de esperar por cerca de 1h um alemão que não comprendia o inglês da única atendente, em menos de 20 minutos saio de lá com a passagem na mão. Feliz e apreensiva pois finalmente se concretiza a espera de um ano inteiro.
e com esse frio na barriga a única solução era caminhar no calçadão e olhar o mar.
Ninguém sabia porque a menina caminhava sozinha e sorria. Copacabana continua bacana. bacaníssima.
e aquela tarde caindo tinha umas cores... e eu caminhava, dinheiro nem para água de côco.
Mas o novo caminho guardado no bolso.
asas em vento de maresia.
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